- Sinto falta do Lucas.
- Nem me fale...
- É?
(Respiro fundo. Frustrada. Cansada. Sentimental)
(Respiro fundo. Frustrada. Cansada. Sentimental)
- Sim. Nos últimos dois meses, eu estive
tentado organizar uma sessão latina...
- É... Mas, sabe, é estranho. Ontem, na praia
debaixo da Ponte Velha, eu vi a Marta, o Simon e você abraçando e eu senti que
vocês eram minha família. De verdade, Sof, é muito estranho! Realmente senti
como se vocês fossem minha família, um carinho muito imenso. Muito, muito
esquisito.
(As lágrimas ameaçam. Não vêm. Mas eu as sinto escorrer por dentro de minhas vértebras. Vermes.)
(As lágrimas ameaçam. Não vêm. Mas eu as sinto escorrer por dentro de minhas vértebras. Vermes.)
- Eu sei. Também não consigo entender. Mas
somos. Realmente sinto como se vocês fossem meus babies.
- Eu vou sentir muito a sua falta ano que
vem.
(Pronto! Aí está, Maon! Agora posso ser a resistente. A indiferente. Mas sei que é verdade. E me confundo com essa mistura de reações.)
(Pronto! Aí está, Maon! Agora posso ser a resistente. A indiferente. Mas sei que é verdade. E me confundo com essa mistura de reações.)
- Eu vou estar pertinho.
- Eu sei. Mas eu vou sentir falta de ter
você na minha vida. Você vai ser uma memória muito boa.
- Você também.
- Espero que sim. Você já sabe o que você
vai fazer? É oficial?
(Tremo. Apavoro. Quero cuspir tudo que se embaralha na minha cabeça.)
(Tremo. Apavoro. Quero cuspir tudo que se embaralha na minha cabeça.)
- Não é oficial, mas, bom, eu vou pra
Alemanha, é isso. E você tem que me visitar.
- Bom, agora eu tenho alguma razão para conhecer a Alemanha. E uma muito boa.
- Olha! Vênus!
- Onde estão minhas Três Sofias?
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