Ele me deixa desolada. Me impede de fazer o que quero. Me prende de uma forma tão agressiva e violenta. Não me deixa escapar, não me deixa fugir, me encarcera. Ele me dá tapas, me causa dor, me sacode sem piedade. Ele: meu corpo. Minha própria tumba. Esse corpo que se arrasta de volta pra casa, carregando pensamentos de faraós e de praças em chamas. Como se eu quisesse arrancar minha pele, escapar, gritar, esbravejar e fugir. Queria às vezes fugir do meu próprio corpo. Krabat.
Queria poder desviscerar a mim mesma. Mas só a pele. Como arrancando um casaco. O que somos nós, essa coisa presa dentro do nosso corpo?
Não há nada que me irrite mais do que quando nosso corpo não nos permite fazer tudo o que queremos por conta de uma exaustão inexplicável. Não é a falta de sono, te lo juro.
"They would sometimes even lose their two eyes."
Um comentário:
Nada detém quem sabe infinita a imaginação.
GK
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