Foi muito divertido. O dia estava tão quente e foi maravilhoso entrar naquela água gelada.
Perdi a conta de com quantas pessoas eu fui tomar um café ou um sorvete nos barzinhos de lá. Mas a parte mais divertida foi quando eu tive oportunidade de falar português. Markus (Áustria/ República Tcheca) teve a brilhante ideia de jogar o seguinte jogo: uma pessoa é um hóspede de um hotel e está precisando da ajuda do gerente. Quem assiste o jogo escolhe, sem que o "gerente" saiba, algum problema que o hóspede tem. Só que tem um pequeno detalhe: você só pode se expressar na sua própria língua!
No meu caso, joguei com Betka (Eslováquia - 2nd year). O meu problema era que o meu vizinho tinha atirado na parede com uma arma e agora ele mandava meias com cartas de amor pra mim pelo buraco. Claro que foi hilário. A Betka não entendia nada que eu falava, mas ela ficava respondendo e eu não entendia absolutamente nada! Quando eu fiz um gesto de arma, ela falou (em eslovaco, claro) "Você gosta de armas? Eu sei um ótimo lugar pra comprar armas!" e o Filip (BiH) começou a chorar de rir e eu não entendendo nada. A Betka não parava de repetir "buraco!".
Mais uma vez, isso acontece no UWC... e o melhor (ou pior, depende do ponto de vista) é que eu sou a única falante de português por aqui
Tamar (Israel), Yuval (Israel), eu e Mario (Espanha) |
A cerimônia foi incrível. As palavras de Valentina, a diretora do colégio, também foram muito belas. Ela abriu mais um ano desse colégio incrível. Nós somos a 7ª geração de um colégio que era pra ter durado só três anos e lutou muito pra estar como está agora. Óbvio que não é perfeito (nenhum colégio é perfeito), mas é perfeito do seu jeitinho.
Lucie (Alemanha), Noga (Israel), Myriel (Austria) e Peya (Namibia) |
Franjo (BiH), Gwenno (Wales) e Damir (BiH) |
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