quinta-feira, 6 de setembro de 2012

memórias de um dia embaçado

A espera de que o calor passe. O suor constante da madrugada por conta de uma febre incerta. A perturbante e constante alteração de sonhos, de situações, de pessoas dentro da sua cabeça. O estômago remexendo-se e mexendo-se, gritando em desespero "não quero comida!!!".
A esperança de acordar melhor na manhã seguinte... Uma colega de quarto bósnia completamente atenciosa, com seu chá de menta (e seu milagroso fervedor de água elétrico). Presentei-a com um doce de leite (Pingo) como agradecimento. Mas não torna nada melhor. 
A melhoria nem mesmo vem com pessoas vindo me visitar e me fazendo involuntariamente sorrir. Querendo me manter acordada, eu mesma, mas parece impossível. Ganhei uvas, pão com recheio de chocolate, salada, e um almoço completo: frango (pra variar...), batatas assadas e pão. São pequenos gestos que tornam pessoas, amigos.
E são horas e horas de sono que me deixam mais e mais cansada. Nunca é bom estar doente. Principalmente longe de casa. Sofá e televisão cairiam muito bem agora.

Nenhum comentário: