quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

submersão e enroscamento (así)

Mais uma vez me encontro naqueles tempos em que arrumar a cama pela manhã me parece uma coisa irrelevante. Aqueles momentos em que tento conseguir o máximo de sono que eu consigo, em intervalos entre um trabalho em outro. Acordo com aquelas olheiras imensas e uma vontade de voltar pra cama. Mas não há tempo pra gastar com dormir e tenho que constantemente lembrar-me do quanto detesto perder tempo adormecida.
A (o?) Winter Gala foi maravilhoso ontem. Peguei-me com todas as memórias do evento do ano passado, o quão maravilhoso foi organizar aquilo com Bengisu. Lembro-me de estar limpando Abrasevic na manhã seguinte e ter essa sensação tão boa com Bengisu, de dever comprido. Esse ano, não poderia ter pedido por uma melhor equipe pra organização. Não só porque acabamos tendo uma Winter Gala maravilhosa e cheia de amor, mas também porque me diverti muito colocando papeis nas mesas, enfeitando as paredes e preparando tudo para a chegada de todo o resto da escola. Muito agradecida por estar nesse lugar. E foi por isso que me desafiei a ir ao palco durante as reflexões, para dizer o quão feliz estou, o quão maravilhoso esse lugar é e o quão agradecida eu sou por estar cercada por essas pessoas incríveis. Citando a mim mesma (não com as exatas palavras): “Ano passado, vários dos meus segundos anos vieram ao palco e falaram sobre o quão triste era que a vida UWC deles estavam acabando; o quanto eles tinham inveja de nós por termos mais um ano e meio nesse lugar incrível. Mas a verdade é que ¼ ainda é muito tempo. ¼ da nossa vida UWC significa muitas outras aventuras e descobertas. Mas afinal de contas, por que chorar por causa desses ¾ que já se foram? Vocês se arrependem deles? (Christina gritou “fuck no” da plateia) Porque eu não me arrependo e sou muito feliz por tudo que aconteceu durante esse um ano e meio.”. Foram palavras que não significaram nada. Que não expressaram nada do que eu realmente queria transmitir, mas foi um pedacinho do que eu penso sobre isso tudo.
O Winter Gala também representou, pra mim, algo tão pequeno e tão simbólico. Um pequenito ritual de passagem. Um microfone e tudo o mais. Continuidade, porque tudo vai e tudo passa, segue em frente. Já preparamos o chão pra quando nos formos, tanto eu quanto Si-Jull.
Mas bom, Winter Gala já foi. E agora é hora de continuar com o maravilhoso WAF (Winter Arts Festival). Segunda-feira, tivemos uma sessão de poesia e uma jam session em Next que rendeu bons momentos e um particularmente emocionante. Hoje, há uma performance da turma de teatro (é doido pensar que era pra eu estar lá com eles), que inclui minhas queridas Tamar e Paula. A Casa de Bernarda Alba, por García Lorca. Incrível.
Amanhã, há o show. A melhor parte. A parte que me causou arrepios profundos ano passado. E dessa vez, estarei eu no palco: uma vez ao lado de Marta e outra ao lado de Markéta. Isto é... se eu conseguir finalmente ensaiar com elas. É uma vergonha que estejamos apresentando amanhã e eu ainda não tenha ensaiado com elas. Mas, outra vez, prova minha falta de tempo.

Amadas queridas amigas que me pegaram de surpresa pra uma 
foto espontânea ao final da Winter Gala. Um quinteto único.

Convite eletrônico da Winter Gala feito pela querida Malak

Poster do WAF!

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