domingo, 18 de agosto de 2013
you ain't never going to shake this sense of sadness
Foi bom rever meus co-anos. Pouquíssimos chegaram, pra falar a verdade; mas cada abraço que eu dei foi delicioso, foi uma alegria só. Mas não me pareceu o que eu achei que seria. Não foi um entusiasmado olá, de tanta ansiedade pra chegada dos primeiros anos e dos co-anos. Muito pelo contrário. Me pareceu como se estivéssemos todos aqui, nunca tivéssemos ido embora e, as pessoas que ainda não chegaram, só foram embora por um final de semana muito curtinho. Os primeiros co-anos com quem eu sentei e conversei me deixaram emocionada. Não só porque eu, Sarah (França/Alemanha), Chloe (Reino Unido) e Erika (EUA) sentamos na varanda que costumava ser Bo's (onde passei muito tempo do meu primeiro ano), mas porque parecia tão... bonito. Com aquela vista da mesquita e da cruz do topo da montanha, tudo parecia surreal. Mas aí fomos dormir e quando eu acordei, a rotina de Mostar estava de volta. Quando encontrei Mario (Espanha) pela manhã, quando corri pra Susac pra encontrá-lo (embora tenha feito o mesmo na noite anterior, mas ele não tinha pegado o ônibus...), abracei ele e de repente foi tão 'chato', tão banal, tão dia-a-dia. Nem foi como se tivéssemos ficado todo esse tempo sem se ver. Ainda mais quando nos sentamos em Del Rio juntos, agradecendo pelo ar condicionado e conversando sobre coisas de Mario e Sofia... Até ter um jantar com Bo, Markéta e a família de Markéta foi tão natural... Depois caminhar pra Old Man's juntas, encontrar co-anos (e até se deparar com uma segundo ano!)... Tão comum, tão natural, tão usual... Não é o big deal que todos fazem; especialmente porque o único momento em que eu realmente tive tempo de sentir falta de segundos anos foi quando me encontrei abrindo a caixa que Celia (Espanha) deixou pra mim, ler sua carta... e também achar o cumbuca amarela que Liza (EUA) deixou pra mim e o ursinho de pelúcia que Colleen (EUA) deixou pra mim. Mas o cansaço de tentar arrumar meu quarto e poder curtir tempo com meus co-anos e ainda tentar ajudar Maja (a house mom de Susac) a organizar a residência simplesmente me impossibilitou de pensar em qualquer coisa que não fosse... nada... e tudo ao mesmo tempo. Pelo menos, agora não estou sozinha no quarto, já que Amina chegou hoje.
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