Esses dias exaustivos em que eu jogo minhas roupas no chão de tal forma que tenho que evitar olhar pra bagunça do meu corner quando nele entro, e tenho que tomar cuidado pra não pisar em nenhum cinto, nenhuma garrafa d'água, despertador ou bolsa... Tenho passado a maior parte do meu tempo deitada no Chilling Sofa de Celia e Chloe, meu quarto preferido nesses tempos...
Já fiz provas de inglês, espanhol e a primeira de matemática... agora só tenho mais uma prova de matemática, uma de português, duas de peace&conflicts, duas de biologia, duas de história e terei oficialmente terminado metade do IB. Parece nada... Porque eu sei tudo que vem pela frente.
E agora quase todos os segundos anos terminaram seus exames e só sobramos nós, os primeiros anos preguiçosos e cansados, que mal terminaram as aulas e já entraram nessa maratona horrorosa de provas. E eu acho que nunca estive tão cansada na vida... Por mais que durma de 6 a 7 horas por noite (algo que nunca acontece em circunstâncias normais), continuo querendo retornar pro meu colchão, pra debaixo do meu cobertor (mesmo que esteja um calor absurdo e um sol ardente do lado de fora).
São só mais uma semana e dois dias... Eu aguento, não é? E depois será uma maratona de despedidas... Ontem, já começamos com segundos anos doando roupas, assim como primeiros anos. A Swishing Party organizada por Chloe e Liza: algo como uma feira de roupas descartadas, que me rendeu muitas peças maravilhosas, incluindo dois vestidos de Pauline (que vou guardar com todo o carinho). Estou tentando não estressar em relação à minha performance na formatura, mas a falta de energia e tempo não me ajudam a ensaiar e parece que eu não tenho nada ainda... Nem força, nem número, nem certezas.
Mas vou seguindo... Mesmo com essa dorzinha no peito e essa vontade e desvontade de voltar pra casa e de ter meus primeiros anos andando por Mostar... Vou sentir falta de Musala, do meu quarto, das minhas roommates, da parede do lado de fora de Musala, das horas e horas rindo na varanda de Bo depois do check-in... Ando tão nostálgica...
"A distância ia-se esticando, fazendo fila de arbusto, a submissão indomável do mato, da seca ao tempo. Mesmo sem chuva, a resistência da cor traduzia uma vontade de viver." Maria Amélia Mello
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