domingo, 8 de julho de 2012

cisviando

Hoje faz exatamente um ano que eu fui para o México, para Queretaro, para A Piece 4 A Change Summer Camp. Aquele julho foi incrível, um dos melhores. Foi quando conheci Emma e tantas outras pessoas incríveis.
A Emma é uma adorável sueca de Gothenburg (sim, aquela cidade onde várias pessoas estão agora por conta da GothiaCup) que tem belos olhos, um grande sorriso e é uma grande amiga. Acho que levei um susto quando ela disse que viria para o Brasil em julho de 2012. Pela terceira vez. Mas é claro que fiquei feliz e disse que ela teria que ficar em casa.
De terça até hoje, fizemos muitas coisas. Meus amigos tiveram o prazer de conhecê-la e ela teve o prazer de conhecer meus amigos. Pude mostrar um pouquinho de São Paulo para ela e não sei dizer quem de nós duas está mais entusiasmada para o Village no Rio, do qual ela vai participar, que começa amanhã.
Experiências cisvianas. Nada como passar 5 dias com uma amiga sueca na sua casa.
Hoje, fomos ao Open Day do Kury Village, que está acontecendo em Santa Branca, SP, no Sítio Santa Eufrásia. Só estando lá eu pude perceber a falta que um programa de CISV faz nas minhas férias. Mas a verdade é que o CISV é mais do participar dos acampamentos e mais do que participar do Junior Branch. Costumamos dizer que o CISV é um estilo de vida. Talvez seja a loucura dos energizers ou a fervura na hora das discussões. Mas além disso, o CISV inclui ajudar para que os acampamentos possam acontecer e também estar sempre recebendo gente na sua casa e mostrando um pouquinho do seu país.
O Open Day foi incrível e me fez perceber mais uma vez que estou abrindo mão de ser JC. E mais uma vez eu me pergunto se 2 anos de UWC não serão muito mais emocionantes e transformadores do que acampamentos de CISV. Sem querer subestimar o último, mas uma convivência tão intensa quanto a que eu terei em Mostar não acontece em um mês de acampamento. Talvez eu esteja enganada. Todas as minhas experiências de acampamentos de CISV me mostraram o quão rápido alguém pode se tornar parte da sua família e o quão transformador um mês ou dois podem ser para alguém.
Ser um JC é o sonho de muitas crianças que retornam de seus Villages e, sem qualquer dúvida, é o meu desde dezembro de 2006. Perceber que eu estou abrindo mão desse sonho me fortalece. Às vezes e na maior parte do tempo, é necessário abrir mão de inúmeras coisas para se conseguir outras. Daqui a um mês e poucos dias, estarei embarcando para uma experiência doida da qual eu não faço a menor ideia do que virá. Que venha.


Isa, Neves, eu e Emma no Parque Villa Lobos


Um comentário:

Isabel disse...

sempre pensei que realizar um sonho fosse o que nos fortalecesse, mas você me fez refletir. acho que você está certa, talvez, abrir mão de um sonho fortaleça mais ainda