Acordar às 10h com a felicidade de o fazer só para assistir aula de história. Vestir-me e arrumar a cama ao som de Ed Motta ecoando pelas paredes do meu quarto num raro momento de solidão no quarto #4. Receber uma prova de História e me admirar com um resultado excelente: 7. Receber o segundo 7 depois do almoço, escrito numa prova de Biologia. Ficar até tarde no laboratório de Biologia com quatro amigos, cada um fazendo seu próprio experimento, mas todos ouvindo Dire Straits e se deixando levar por uma guitarra, uma canção, uma melodia nunca antes escutada e apresentada a eles por uma brasileira que inocentemente conheceu Dire Straits num avião anos atrás, através de um ipod irmão. Caminhar até Musala com Sarah e preparar um chá enquanto duas amigas descansam deitadas na minha cama. Descer para a cozinha de Musala e dar início aos Gender Days, com uma discussão chamada Gender and Sexual-TEA Discussion, sobre tantas culturas diferentes, especialmente sobre julgamentos, sobre igualdade, sobre estupro e atração...
Só um dia que me mostra o presente e que continua sem pausas. É a alegria de um dia de gato (e não sou eu que mio do lado de fora de Musala), de uma canção não ouvida há muito tempo... Um dia bonito que também mostra que o fim está próximo e outro começo virá quando recebo um email sobre a Introduction Week dos meus firsties...
E sabe, não é à toa que o presente se chama presente. O presente é realmente um presente, é o que você constrói pra você mesmo e se dá com gosto ou não. O presente requere entrega de si próprio e para si próprio. Que nome bonito que o presente tem...
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