terça-feira, 12 de agosto de 2014

fragmentos finais - parte dois

Dialética

Eu tenho sérios problemas com relatos. Hoje, conversando com uma grande amiga, nos aprofundávamos na ideia da escrita como um ato egocêntrico - nem sequer egoista - e como nos parece que ao longo dos anos é um ato que se torna mais e mais difícil. Talvez porque sejamos extremamente críticas com nossa própria produção, mas também porque ainda não estamos certas de como evitar a mera dialética do 'eu' com o 'outro' de modo a não eliminar o 'outro' e, sim, tornar-lo espectador, leitor, devorador de palavras nossas.

Bastava um pedaço de grama.


O tal desenho atrás da porta

Pois bem. Falta-me pouco para partir mais uma vez; só que agora sei que não retornarei para aquela escala. E que aquela escala já não é exatamente representada por aquele desenho atrás da porta.

Desculpe, você está certo. Talvez eu devesse parar de falar de forma tão misteriosa e emblemática. Pois bem, o que você quer saber? Ah sim! O que é esse tal desenho atrás da porta! O que é essa tal Escala Gira Sol da qual eu tanto falo! Um nome tão ridículo, não acha?. Mas era provavelmente a melhor ideia dentre os nomes que eu havia pensando para esse pedaço de sítio web. Não! O nome não veio do nada. Tá, eu sempre gostei de girassois, mas assim desse jeitinho mesmo: t u d o    j u n t o, nãoseparado.

"Escala Gira Sol" era o que se lia naquela plaquinha de grafite. Era uma placa desenhada à lápis grafite, do lado de uma simples casinha com duas janelinhas...

(inacabado)

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